As autoridades sanitárias da França anunciaram nesta quarta-feira (21) que o país registrou um novo aumento no número de casos de Covid-19, com mais 21 mil contágios nas últimas 24 horas.
Durante um discurso na Assembleia Nacional, o ministro da Saúde, Olivier Véran, informou que houve também um crescimento nas quantidades de hospitalizações e de pessoas vulneráveis por 10 dias consecutivos.
Ontem, a França já havia anunciado um aumento exponencial de casos ligados à variante Delta do coronavírus, com 18 mil novos contágios contra menos de 7 mil na semana anterior.
Segundo o primeiro-ministro francês, Jean Castex, a cepa delta é a versão dominante do vírus que circula no país durante a nova onda da emergência sanitária.
“Estamos na quarta onda. A variante delta é a dominante, é mais contagiosa”, acrescentou o premiê, reforçando que é por esse motivo que foi registrado “um aumento de 140% numa semana”.
Outro motivo, no entanto, é o fato de que 96% das novas contaminações foram identificadas em pessoas não vacinadas, informou Castex. “O mundo é confrontado a uma quarta vaga e temos que reagir e a chave é a vacina”, completou.
Entre as novas medidas para conter a propagação do coronavírus Sars-CoV, a França determinou que, a partir de hoje, o passaporte sanitário passa a ser obrigatório no país para frequentar cinemas, teatros, museus, parques, zoológicos e piscinas públicas.
Desta forma, os franceses precisarão apresentar um comprovante de vacinação ou um teste negativo de Covid-19 para conseguir acesso a diversos locais de lazer.
“Um passaporte sanitário é uma incitação à vacinação e um meio de deixar abertos, o maior tempo possível, os lugares que, sem o passe e com aumento da epidemia não poderiam estar abertos”, explicou Castex.
Reino Unido
O governo britânico anunciou também nesta quarta-feira(21) que foram registrados mais 44.104 casos de Covid-19 e 73 mortes no último período de 24 horas.
O número de novas infecções na última semana aumentou 35,8% em comparação com os sete dias anteriores. No mesmo período, as mortes aumentaram 59,8%. (ANSA)